segunda-feira, 15 de abril de 2013

Amor

Ora....
Tenho certeza
Da infinita beleza

Estampada na cara da Gente,
Quem diz: apenas diz.
Mas quem sabe: sabe.
E o imutável
É a constante ignorância,
E a sede do contato carnal
E um toque da alma.
É o combustível de espírito,
E a Arte física do ireal.
E a arte mental do momento:
Carnal,
Auditivo,
Persuasivo,
Visual.
É Infinito....
I-n-f-i-n-i-t-...


Para minha ermana, Gi.

Iconoclastia.

Para aquele que tem,
Não sabe o que...
A felicidade

É de quem o falta,
Mas quem tem
Se exalta,
E quem fica ,
Alem da conta
Alem da ponta,
Alem do texto,
Sempre tem um argumento,
Mas, eu não!
Eu gosto de ser livre.


Para o grande Mev.

Cansado.

Tão foi-se o tempo,
Que se fluia,
Cultura nesta terra...

Agora Quem sabe
Sou um general
Velho
E cansado...
Estou tão parte
Disso,
Que não sei
Mais
Que parte sou...


Para Jô.

Tartaruga

Num momento
(Não me lembro qual)
Talvez, setembro...

Acordei com dor nas costas,
Uma vasta claridão,
(Era imensa)
Os olhos, coitados,
Crucificados, abriram-se,
Vi-me em meio céu azul:
-Estou voando!
Mas não...
(mera ilusão)
Estas apenas de casco virado,
Estavas de pernas pro ar.


Para meu querido Totó.

Alegria.

Sobre Sentir
Sobre saborear

Sobre aprender
Sobre viver...
E a alegria?
No instante:
minimo;
No constante:
Ativo...
No passe certo,
No domínio aberto,
No amor eterno,
No erro pomposo,
Num café gostoso
Na cama de cima,
Na praça, na cantina,
No quintal...
No coração do sábio e eterno aprendiz.

Indiferença

Eu fiz o que tinha que fazer...
De resto,
Não me resta nada.
Pensei muito mal
De você...
Quis muito
Mais que pudia
Querer...
Lembrei e tive
Saudadedo
Passado inexistente.
Dei um passo e
Outro...
Senti-me bem...
Senti-me mal...
Um tanto sem sal,
Cresci, e vi o mundo
Escapar das minhas mãos.
Pedi tempo, mas todos
tinham pressa...
Um pouco de atenção,
Quem sabe?
Ninguém mudou,
Eu também não...
Mas agora, tanto faz.

Para titio Louva-Deus.

Fogo

O entrelaçar dos corpos
supõe-se, fogo.
O distanciar...
Exala frio.
O sangue sobe quente...
E o homem
Mata friamente...
Ateia fogo
Em palha
Seca...
Exerce sexo
Depois acende
O cigarro...
Pisa-o.
Segue, em meia-partida;
Acente outro.
Perdido.
Controla-se; tosse.
Outra dose para aquecer,
Outra para esquecer...
Polvora, faísca...
FOGO!
Foi-se mais um,
Que era vivo.

Para um Grande entendedor: Léo.

Coração

Solamente
A bombear...
Tão Fragil,
Tão carregado
Dizem até
Que sbistancia-se
De sentimento...
Mas de tanto
Só fosse
Pedaços e estilhaços:
Uns vivos,
Outros a morrerem...
Pouco, tão pouco
Intacto...
Que não era
mais posse...
E os que existem:
Favorece...
Mas a lacunas não preenchidas:
Nada e nada.
(doem!)
E aquele centro oco
Era
Apenas
Para que
O vento
Soprasse
Fazendo musica...
Sempre a "tuntar"como quem diz:
Eu - Amo...
Eu - Amo...

Para Keith

domingo, 14 de abril de 2013

Teorema de Kira


Cara de esperta e jeito de inocente.
Sim Joana, é com você que estou falando.
Sei que seu coração não mente.
Então não fique ai me olhando.

Ela sorri com um Olha
Que tem muitas coisas a dizer.
Ela sofre de tanto amar
E a todos quer defender.

Querida Joyce, ou será Joana?
Não se transforme em um pão.
Você não é mais uma menina.

Mas ainda tem um grande coração.
Mestra, sou sua sonhadora aprendiz.
Quero ouvir seu teorema e saber o que ele diz.

Ana milk.

domingo, 7 de abril de 2013

Que és o eu que me abita.

Sou amante, sou errante, sou parte:
de um mundo inocentemente falho.
Sou projetista de desejos bobos,
Sou consumista de amores impensados,
Sou viajante e louca. Constante-mente.
Sou espessa, média e larga,
E valho por um fio de tempo,
Perdido nessa existência .
Sou bela, sou protagonista
E vendedora de ideias.
Sou tonta, sou tosca, mas não sou fosca.
Sou tinto, e suave num cálice meio cheio.
Sou tanta e sou outra, sou toda e sou eu.