quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sou feliz, assim mesmo!
Mas afinal o que é a felicidade?
Não sei, só sei que eu a sinto aqui,
Mas às vezes ela some, e uma dor toma seu lugar,
Deixando tudo escuro e chato.
As vezes nem parece que tenho esperanças,
Outras parecem que meu amor não vai ter um fim...
Mas sabe, é um Saco!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

SEM NEXO III

Liberdade

Porque invejastes as borboletas jovem Pierrot?
Algo que temos sem querer
Seres tão pequenos e insignificantes.
Influenciamos uns aos outros mas não prendemos ninguém
Todavia para você o que significaria a liberdade?
É sua a escolha de ser quem é, e fazer o que faz
Andar pela noite? Beber, dançar, se saciar no corpo daquelas jovens?
A liberdade?Sim, ela esta aqui e aí também só esperando que você a perceba
Estou preso em meio à solidão, coisas mundanas apenas servem para me iludir
Infinitos lados, infinitas formas, infinitos jeitos de fazer, tudo o que quiser
A mascara que uso para viver se tornou tão pesada que não consigo bater asas
Mas toda ação tem sua reação
Invejo um corpo tão frágil e simples mas que mesmo assim, pode ir a lugares tão distantes.
Nos prendemos ao cotidiano deixando o amor e esquecendo  a liberdade
Invejo como aquela simplicidade consegue superar a decadência de um jovem como eu.
A liberdade é assim única e viciante.

                                                                 Jannah Kira & Sílvio Motta

SEM NEXO II

Tudo a seu tempo....
Divididos entre a luz e as trevas.
A morte não é necessariamente ruim,
O vazio me domina ecoando por toda minha alma
Não leve a vida a sério, ela pode te decepicionar
A vida se esvai e a morte se aproxima...
Ninguem vai te salvar...
Um suspiro a mais e uma grande dor no peito
tudo é uma mentira, pois o amanhã nunca existiu
Uma melodia me envolve, suave e tranquila
Você pode ser o próximo ou não, mas isso não depende de ninguem
A brisa gelida me faz suspirar tranquilamente
A educação que nos foi dada diz que temos que viver para os outros,  mas o nosso egoismo nos impede
Sei que não há mais tempo e já me conformo com isso...

                                                Jannah  Kira & Lady Blume.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Feriado.


-Vamos andar?
-Vamos, mas eu não sei andar por aqui.
-Tudo bem, eu te ensino... Vamos pra lá.
-Quer sorvete?
-Não, ainda não.
-Essa praça tem muitas arvores.
-Normal.
-Olha!
-Nossa, os bancos estão sem acentos.
-Hahaha... Vamos sentar aqui, ou não.
-Quero fazer alguma coisa!
-Eu também.
-Vamos pro “Sítio”.                                                                           
-Deve estar fechada.
-Eu sei, mas vou continuar andando.
-Tudo bem.
-Olha quanta manga no chão e tanta gente passando fome.
-Verdade.
-Não! Não chute...
-Porque não? Elas nem sentem!
-Mentira! Mangas têm sentimentos, só não sabe expressa-los.
-Que saco!
-O que?!
-O Sítio está fechado.
-Eu não disse?! Então vamos voltar.
-Sim
-Que túnel legal
-Queria morar aqui.
-Olha! Aqui vai ser minha cama.
-E aqui, vai ser a minha.
-Pronto, estamos de volta.
-Vamos nos sentar.
-Claro.
-Ah! Os bancos estão molhados.
-Espere, eu seco.
-Obrigada
-O que eu não faço por você.
-Olha! Eu tenho bala e nem sabia.
-Eu quero uma.
-Só te dou uma, se você me der um beijo.
-Não posso...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sem nexo

Esta será a primeira de muitas poesias sem nexo, postadas aqui. As poesias sem nexos, são feitas por mais de uma pessoa intercalando frases de cada autor, sem saber o que cada um esta escrevendo, elas são ligadas apenas pela energia de cada um.

 O amor é incompreendido pelos corações.
 Os ponteiros do relógio não passam...
 ...TIC-TAC, TIC-TAC...
 Os minutos correm,
 Voam rápido e mais rápido.
 Fica difícil respirar...
 Talvez voar seja a unica solução
 Para te encontrar.
 O tubarão nada muito rápido...
 Somos assim, livres pra escolher.
 Então, a galinha botou ovo pelo cú!
 Nem tudo é agora.
 O gato perdeu o rabo,
 E assim vamos vivendo.
              
                By: Kira e Blume .

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Não somos fortes demais, são eles que desgastam - se por natureza. Não nos aproveitamos de sua fraqueza, nós só saciamos nossa sede para termos mais vitalidade, como todos os predadores costumam fazer.
Eles sabem que somos superiores a eles e mesmo assim não querem se render.
Mas então, o que faz um homem temer e respeitar o seu mestre? Me Diga!
É o amor, simplesmente o amor, de uma forma vulnerável e incompreensível ou a cobiça que nos consume pouco apouco e só quando passamos do limite percebemos o estrago...
Para que escrever muitas e muitas palavras sendo que elas não fazem o menor sentido, para que viver mecanicamente, trabalhando, trabalhando, estudando, sendo que ainda não consegui provar para si qual é o sentido de tudo isso, sendo que só faz por fazer sem buscar sua felicidade, as vezes deixando até de realizar sonhos, por bobagens. Gostaria de provar as pessoas que dinheiro não é tudo, que talvez ele não seja à solução como a maioria diz, mas só um jeito de tornar as pessoas mais egoístas, mesquinhas, fazendo com que não se importe com os outros. É assim que podemos explicar, a auto destruição do mundo, pois acho que esse seria o principal fator. E quando tudo isso acabar e ficar for um fio, todos vão por a culpa no outro sendo que todos nós contribuímos pra isso.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Não adianta dizer que me ama do fundo do coração, eu sei que lá só há sangue.
Sentimentos são coisas da sua cabeça  e eu sei que lá só há meros pensamentos iludindo todo esse monte de carne, fazendo com que seu coração acelere e seu corpo reaja de modo diferente e você acaba se tornando um tolo diante da situação,aliás todos os amantes são tolos, todos os adolescentes diferentes, todas as crianças inocentes e todos os adultos difíceis.
O mundo se tornou tão clichê e tão previsível! Não há nada de especial, é tudo a mesma merda, a unica coisa que resta é a esperança de cada dia ser um dia diferente.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Será que alguém se lembrará daquela menininha que andava de bicicleta até a marca da calçada? Que caía muitas vezes por culpa de seus olinhos trocados, aquela menininha de calça de moletom azul desbotada, franjinha nos olhos cabelo Chanel. Será que alguém se lembrará da japonesinha que brincava de esconde-esconde e adorava viajar no balanço da rede? Será que alguém se lembrará das navegações em alto mar, naquele pequeno balanço velho, daquela carta embrulhada num saco de salgadinho, daqueles dentes jogados em cima do telhado, dos tazos de Digimon batidos na calçada de casa, das bolas coloridas, dos bolos de formigueiro de todos os recreios, da festa do inhoc. Será que alguém se lembrará daquele tombo feio, da boca batida no banco, daquele cartão de melhoras, das voltas na praça, dos trotes nos telefones públicos, da televisão queimada, do beijo não desejado, do gato na gaveta, das lesmas com sal, das pedras na janela, das histórias da morte, da trancinha de princesa, dos pores-do-sol no telhado, dos “BOAS” da vida? Será que alguém se lembrará dos desenhos mal feitos, mas mesmo assim guardados com carinho, do arco-íris na parede, dos pratos quebrados, da pulseira das meninas super poderosa nunca devolvida, das bailarinas, do numero cinco que parecia um dois, da fita da chiquititas, das danças malucas, daquela mentira, da preguiça da escola? Será que alguém se lembrará da doidinha que se aventurava de bicicleta no terreno baldio, da pipa ruim, da Power Ranger que nunca me deixaram ser, do “super férias” *-*, dos cinco reais perdidos, do porão da escola, da idade mal contada? Será que alguém se lembrará daquele trato de modelo e estilista, do homem do martelo, daquele mistério da areia movediça, das seis bruxinhas, das joaninhas de baixo do banco, dos lugares reservados nas mesinhas da biblioteca que eu sempre fiquei sobrando? Será que algum dia  alguém se lembrará das aulinhas de inglês, do grupinho do arco-íris, do anel da Barbie que não me foi concedido, da briga na escola, do tapa na cara, do tamanco roxo, dos brindes da coca, da figurinhas da copa, do campeonato de blei bleid, do pombo doente, do jardim da granja, do papelão pra escorregar na grama, da gangue dos Batutinhas, daquele cabine escura,  dos desenhos na janela, da faixa verde com a blusa vermelha, do amigo gay, da menina que batia, das duas Joyces do prézinho, dos sucos de maçã, das ondas de arroto, da menininha mais novinha...



Gente como toda gente
Sem dinheiro no bolso...
Carne e osso;
Somente;
Nua e crua;
Com palavras
E alguns olhares;
Sem nenhum escudo.
Gente que chora...
Mas por que chora?
Ninguém sabe,
Ou talvez saiba,
Só que esconde.
Aquela gente toda ali fora,
Elas só querem um pedaço
Do que dizem que é bom...
Ou serão só rumores?
Ninguém sabe
Ou talvez saiba,
Só que esconde.