Virei cada pagina como se fosse a ultima,
Como se tivesse a procura da próxima pagina em branco.
Vi cada problema passar de novo diante dos meus olhos,
E como que num impulso de vida
(porque a vida sempre nos impulsiona para frente,
somos nós que decidimos sentar na merda)
Posicionei minha velha lapiseira no papel e continuei
A escrever os meus sonhos que me pertenciam,
A solução pros meus problemas pequenos,
As viagens pendentes...
De repente meus olhos secaram,
minha mente não estava mais nublada,
e pequenos sorrisos surgiram...
Alumiava aquela folha branquela,
Agora já tinha virado piada,
Eram gargalhadas.
Boquiaberta.
Banguela, banguela...
Risadas, sem dente.
Sem ressentimento:
Até lhe peço desculpas, meu caro dente,
Pois pouco me importa se esta em seu lugar ou não.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
A existência!
A existência de quê?A existência de Paulo, a
existência de Eduardo... Há existência? Quem
existe? Quem está certo disso? Quem? Quem?Me diz...Quem esta certo de que se
existe algo.Nós apenas acreditamos e aceitamos. Acreditamos nas bobagens. E
apenas existimos... E apenas, só apenas. É por causa desses livros bobos
Ou pela convivência. Mas se for apenas por existir... Porque,
me diz?
Porque você compra coisas das quais não gosta... Por quê?É por
existir, simplesmente por acreditar que existe. Se eu acredito? Bem... eu
acredito sim. Acredito em fadas e foi numa noite ruim onde eu vi tudo azul. Era
luz e eu acreditava. Existia sim, era ela. Era sim... Cintilavam... Eram idéias
vagas, mas era a mim que se referia. Era sobre a suposta existência de tudo! Não...
Não tudo, tudo! Mas tudo que já tivera vivido, tudo que tivera sentido. Talvez
até tudo que se imagina, poderia até incluir nesse contexto desorganizado. Mas
que contexto era esse? Ele existia? Pra quem?
(Mero gemido bobo) Era um tanto desnecessário. Mas era meu!Quem
me deu?! Ninguém... Ora esta! Ninguém precisa me dar as coisas... As coisas são
de quem as usam. Agente se apossa. Os sentimentos são nossos, não são? Então,
eu digo que este era o meu contexto, pois eu o criei e me aposso dele e
incorporo cada pedaço em branco que colori e essas palavras todas estão já a me
incomodar... Desculpe-me, minha senhora modéstia, mas este é o meu caminho e estou
a trilhar ele sozinha. Não preciso de você... Ou será que essa sou eu? Ou um
pedaço da minha pessoa? Que ficastes... Que não ficastes... Pois não se vá!Porque
a fatia de um bolo, não é um bolo é apenas a fatia de um bolo... Mas este mesmo
bolo sem uma fatia continua sendo um bolo... Mas isto não esta certo... Nem um
pouco. Então que fique comigo todas as partes. Serei assim completa, não apenas
um pedaço, do que se diz o universo, do que se diz o mundo, posso não ser tão
sagaz, e nem tão ingênua, ainda sim não gosto do meio termo, mas por estarmos
sempre em busca, estamos sempre a provar, estamos sempre a escolher, sempre
pelo meio, e pelas beradas, mas não preenchendo todo o espaço, não me cabe tudo
isso, na verdade não cabe a ninguém, mas não se tem a consciência sobre isso...
Este é o mundo...
Tão amargo que uma xícara de café sem açúcar, chega a ser
doce. Foi o que a Maria tinha a dizer sobre o mundo.
Mas e o José hein? Ah... O José ele não dizia nada. Era um
garoto calado, só olhou nos olhos e mencionou algo sobre confiança, sobre
flores ou jardins.
Não me lembro muito bem. Lembro-me de um dia sentar-me e por
algum motivo, pensar sobre como se andava depois e não saber mais como se anda porque
é tão complicado pensar naquele mecanismo todo, só quando parei e comecei a
pensar sobre o vento foi que aprendi a andar novamente.
Mas quem caminha, caminha para o que? Para a morte? Ou só o
faz por existir mesmo?
Será que tudo não se passa de um simples existir??!
Assinar:
Postagens (Atom)