domingo, 6 de maio de 2012

A existência!


 A existência de quê?A existência de Paulo, a existência de Eduardo... Há  existência? Quem existe? Quem está certo disso? Quem? Quem?Me diz...Quem esta certo de que se existe algo.Nós apenas acreditamos e aceitamos. Acreditamos nas bobagens. E apenas existimos... E apenas, só apenas. É por causa desses livros bobos
Ou pela convivência. Mas se for apenas por existir... Porque, me diz?
Porque você compra coisas das quais não gosta... Por quê?É por existir, simplesmente por acreditar que existe. Se eu acredito? Bem... eu acredito sim. Acredito em fadas e foi numa noite ruim onde eu vi tudo azul. Era luz e eu acreditava. Existia sim, era ela. Era sim... Cintilavam... Eram idéias vagas, mas era a mim que se referia. Era sobre a suposta existência de tudo! Não... Não tudo, tudo! Mas tudo que já tivera vivido, tudo que tivera sentido. Talvez até tudo que se imagina, poderia até incluir nesse contexto desorganizado. Mas que contexto era esse? Ele existia? Pra quem?
(Mero gemido bobo) Era um tanto desnecessário. Mas era meu!Quem me deu?! Ninguém... Ora esta! Ninguém precisa me dar as coisas... As coisas são de quem as usam. Agente se apossa. Os sentimentos são nossos, não são? Então, eu digo que este era o meu contexto, pois eu o criei e me aposso dele e incorporo cada pedaço em branco que colori e essas palavras todas estão já a me incomodar... Desculpe-me, minha senhora modéstia, mas este é o meu caminho e estou a trilhar ele sozinha. Não preciso de você... Ou será que essa sou eu? Ou um pedaço da minha pessoa? Que ficastes... Que não ficastes... Pois não se vá!Porque a fatia de um bolo, não é um bolo é apenas a fatia de um bolo... Mas este mesmo bolo sem uma fatia continua sendo um bolo... Mas isto não esta certo... Nem um pouco. Então que fique comigo todas as partes. Serei assim completa, não apenas um pedaço, do que se diz o universo, do que se diz o mundo, posso não ser tão sagaz, e nem tão ingênua, ainda sim não gosto do meio termo, mas por estarmos sempre em busca, estamos sempre a provar, estamos sempre a escolher, sempre pelo meio, e pelas beradas, mas não preenchendo todo o espaço, não me cabe tudo isso, na verdade não cabe a ninguém, mas não se tem a consciência sobre isso...
Este é o mundo...
Tão amargo que uma xícara de café sem açúcar, chega a ser doce. Foi o que a Maria tinha a dizer sobre o mundo.
Mas e o José hein? Ah... O José ele não dizia nada. Era um garoto calado, só olhou nos olhos e mencionou algo sobre confiança, sobre flores ou jardins.
Não me lembro muito bem. Lembro-me de um dia sentar-me e por algum motivo, pensar sobre como se andava depois e não saber mais como se anda porque é tão complicado pensar naquele mecanismo todo, só quando parei e comecei a pensar sobre o vento foi que aprendi a andar novamente.
Mas quem caminha, caminha para o que? Para a morte? Ou só o faz por existir mesmo?
Será que tudo não se passa de um simples existir??!

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