Quem quebrou esse copo?
Junte os pedaços e jogue fora.
Nem tente cola-los.
Porque?
Porque ele nunca será o mesmo.
Não se pode voltar no tempo,
não se cura um corte
sem deixar uma cicatriz...
Não é assim.
Você não quer me perder?
ou será que não quer perder...
Apenas uma questão Ista...
Ego...
Egoísta.
É a lei do eterno retorno.
domingo, 30 de dezembro de 2012
Solidão.
Sacia-me
Palavras mortas
Vontades tortas
E o som longínquo...
Não me encontro
Aqui e nem acolá.
Estou faminta,
Estou sedenta,
Estou negra,
Estou só.
Sou eu...
E mais nada.
Distante:
do seus olhos...
Do mundo...
Não pertenço!
Apenas a existência,
Pulsa à sobrevivência
De mais um anjo
Velho e imundo.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Tem alguma coisa aqui...
Repare só como este céu esta todo estrelado.
Repare só como nossos corpos estão grudados.
Repare só...
no som continuo dos grilos,
e os vaga-lumes piscando.
Existe alguma coisa aqui,
É algo muito bom,
Uma coisa que da vontade de
Sair falando palavras bonitas,
E cantando canções sem parar,
Que da vontade de rir,
ao te beijar.
Repare só no meu coração acelerado,
Repare só nos nossos olhos fixados.
Repare só...
No sol ardente aqui fora,
E nas borboletas a voar.
Nossos passos aumentam
aos poucos,
porque queremos chegar
Mais rápido um ao outro.
Um abraço apertado,
um sorriso de orelha a orelha,
Corações colados.
Tem alguma coisa aqui,
Que diz pra ficar,
algo que não deixa eu te soltar,
Uma vontade imensa de não levantar,
De te beijar e te beijar,
De dormir do seu ladinho,
De cuidar de você.
Deixa eu te amar?
Deixa eu te provocar?
Deixa eu falar coisas bobas?
Deixa eu te apertar forte?
Deixa eu sentir seu cheiro?
Deixa eu ficar te olhando?
Deixa eu sonhar com o nosso futuro?
Deixa eu te chamar, olhar no seus olhos e dizer que não foi nada, (só pra te admirar)?
Deixa eu te levar pra casa e passar a tarde todinha abraçadinho com você?
Deixa?
Para um cara aí do qual faz meus dias mais felizes... RH
Repare só como nossos corpos estão grudados.
Repare só...
no som continuo dos grilos,
e os vaga-lumes piscando.
Existe alguma coisa aqui,
É algo muito bom,
Uma coisa que da vontade de
Sair falando palavras bonitas,
E cantando canções sem parar,
Que da vontade de rir,
ao te beijar.
Repare só no meu coração acelerado,
Repare só nos nossos olhos fixados.
Repare só...
No sol ardente aqui fora,
E nas borboletas a voar.
Nossos passos aumentam
aos poucos,
porque queremos chegar
Mais rápido um ao outro.
Um abraço apertado,
um sorriso de orelha a orelha,
Corações colados.
Tem alguma coisa aqui,
Que diz pra ficar,
algo que não deixa eu te soltar,
Uma vontade imensa de não levantar,
De te beijar e te beijar,
De dormir do seu ladinho,
De cuidar de você.
Deixa eu te amar?
Deixa eu te provocar?
Deixa eu falar coisas bobas?
Deixa eu te apertar forte?
Deixa eu sentir seu cheiro?
Deixa eu ficar te olhando?
Deixa eu sonhar com o nosso futuro?
Deixa eu te chamar, olhar no seus olhos e dizer que não foi nada, (só pra te admirar)?
Deixa eu te levar pra casa e passar a tarde todinha abraçadinho com você?
Deixa?
Para um cara aí do qual faz meus dias mais felizes... RH
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Deserto das palavras.
Sabiá laranjeira,
Ouço o teu cantar bem perto
Eu sai te procurando,
Mas a noite foi chegando ,
E eu me perdi no deserto.
(Dércio Marques)
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Quem olha pros lados,
Nem sempre volta atras...
Quem perde algo,
Nem sempre vai buscar...
Quem sente fome,
Nem sempre come...
Quem sangra
nem sempre chora...
Quem sente frio,
nem sempre morre...
Quem tem cartola,
Nem sempre samba...
Quem mia,
nem sempre é gato...
Quem sorri,
nem sempre é feliz...
Quem fala,
nem sempre faz...
Quem esta junto,
Nem sempre enjoa...
Quem não sabe,
as vezes sabe...
Quem mente,
perde a gente...
Quem diz que ama,
Não abandona...
para a minha nee-chan
sábado, 20 de outubro de 2012
Quero ver quem paga pra gente ser feliz...
Infelizmente são poucas as pessoas que pensam como um cidadão comum democrático e justo, a lei unanime que reina dentre estes homens é "Cada um por si e Deus para todos".
Fica difícil desenvolver um senso democrático e condições pacificas numa sociedade alienada pelo capitalismo, podemos provar isso com a grande corrupção demarcada pela nossa politica, as altas taxas de impostos e a baixa porcentagem dedicada para a educação, dando a característica não muito peculiar das desigualdade social: enquanto muitos tem pouco, poucos tem muito, e nada é dedicado aos outros.
Não existe nenhuma solução plauzível por enquanto, para tudo isso, mas também não é certo ficar esperando o mundo cair em pedaços. As pessoas sabem exatamente o que fazer, mas andam um tanto acomodadas.
Fica difícil desenvolver um senso democrático e condições pacificas numa sociedade alienada pelo capitalismo, podemos provar isso com a grande corrupção demarcada pela nossa politica, as altas taxas de impostos e a baixa porcentagem dedicada para a educação, dando a característica não muito peculiar das desigualdade social: enquanto muitos tem pouco, poucos tem muito, e nada é dedicado aos outros.
Não existe nenhuma solução plauzível por enquanto, para tudo isso, mas também não é certo ficar esperando o mundo cair em pedaços. As pessoas sabem exatamente o que fazer, mas andam um tanto acomodadas.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Único e nada discreto.
Forte: Na medida certa.
Um tanto doce,
Quente,
Gostoso,
Sem nexo,
Do acaso,
Do amor...
Do agora
E do depois
Sensação
Anesteziada,
A dor encoberta
Pelo prazer,
O gosto de quero mais,
O cheiro irresistível,
O movimento que conduz
A dança,
A sincronia,
A falta de pensamento
A união dos corpos
Alinha a alma
Na vontade carnal.
O corpo todo
Das mãos
À bocas.
Olhares...
Palavras poucas.
Da mente, nada.
Para: NRT.
Um tanto doce,
Quente,
Gostoso,
Sem nexo,
Do acaso,
Do amor...
Do agora
E do depois
Sensação
Anesteziada,
A dor encoberta
Pelo prazer,
O gosto de quero mais,
O cheiro irresistível,
O movimento que conduz
A dança,
A sincronia,
A falta de pensamento
A união dos corpos
Alinha a alma
Na vontade carnal.
O corpo todo
Das mãos
À bocas.
Olhares...
Palavras poucas.
Da mente, nada.
Para: NRT.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Perdidos...
Como um coração doentio,
vivo em companhias
Passadas,
Adentro tão profundo,
Em almas...
Vivo na intensidade,
não me canso de amar,
Não me canso de doar,
Sem limites,
Sem pensar.
Que o tempo passe...
Mas os olhos fecham,
e eu vejo os olhos de todos,
que brilham intensos,
que desviam,
que fixam,
que escorrem...
E sempre cantam uma canção.
As rosas murcham,
Mas seu cheiro permanece...
perfume dócil,
entorpece um pequeno
pedaço de ar
e trás de volta a imagem
das lindas pétalas...
Sedosas!
Espelhos quebram,
Vidros se estilhaçam
Em mil pedaços...
Por mais que colados,
nunca serão o mesmo,
serão, apenas partes...
Cortantes!
Pessoas se perdem,
mas cheiram como rosas
e se estilhaçam como vidro...
Cortantes e sedosas.
Partes de memórias,
E umas imagens coladas.
sábado, 6 de outubro de 2012
Vitima insaciável.
Aqueles olhos me seguiam
cautelosos...
Grandes olhos de desespero...
vibravam de espanto...
Me engoliam, lentamente:
Era vitima.
Porque não tinhas o que querias,
Porque seu tempo era curto,
E tudo o que vivera,
Estava um tanto longe
de ser sonho...
Sobreviveu cada
Gota de dor e angustia...
E agora tinha fome,
nunca saciavel,
nada comestivel,
nada mastigavel...
era apenas triste...
Só vivia,
desesperada,
controlando com olhares,
Man nunca controlava seus olhares.
cautelosos...
Grandes olhos de desespero...
vibravam de espanto...
Me engoliam, lentamente:
Era vitima.
Porque não tinhas o que querias,
Porque seu tempo era curto,
E tudo o que vivera,
Estava um tanto longe
de ser sonho...
Sobreviveu cada
Gota de dor e angustia...
E agora tinha fome,
nunca saciavel,
nada comestivel,
nada mastigavel...
era apenas triste...
Só vivia,
desesperada,
controlando com olhares,
Man nunca controlava seus olhares.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
estou torta...
domingo, 30 de setembro de 2012
Minuto concentrado.
O mundo que girou mais um minuto
sem a consentimento do seu proprio criador,
e a coragem e o desapego que tentaram...
o som tão bizarro
que agora saiu da guitarra
e mais um riso falso dos caras la de cima,
um abraço todo amaçado como papel branco
jogado nos corredores entre as carteira,
que tinham um monte de bobagens
mal contadas,
de amores mal amados,
de mordidas contadas,
era apenas um coração dilacerado,
pela falta
e pelo apego mais que concentrado,
pelo bom pagante,
numa cama bagunçada com cheiro de orgia,
e marcas de batom vivo.
sem a consentimento do seu proprio criador,
e a coragem e o desapego que tentaram...
o som tão bizarro
que agora saiu da guitarra
e mais um riso falso dos caras la de cima,
um abraço todo amaçado como papel branco
jogado nos corredores entre as carteira,
que tinham um monte de bobagens
mal contadas,
de amores mal amados,
de mordidas contadas,
era apenas um coração dilacerado,
pela falta
e pelo apego mais que concentrado,
pelo bom pagante,
numa cama bagunçada com cheiro de orgia,
e marcas de batom vivo.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Homem.
Homem de coração forte,
Carrega seu legado
E só lhe acompanha a sorte
E seu grande fardo.
Homem que se fez valente,
Se tornou ancião
E ensinou a nossa gente
A fincar nesse chão.
Terra macia e afofada,
Esta toda preparada,
É só plantar o mi.
Espere a chuva
Espere que virá
Sem água, não vai vingá.
O dia bom .
Seu sorriso é bonito, menino
Seu cheiro não é meu,
Engana-se
Mas é gostoso!
E esse corpo no embalo
E essa mente ambulante:
Fascina-me
E esses olhos cor de mel
E Esses cabelos ao léu .
E esse pensamento
Longe, longe:
Me aflige.
Vai-se?
Cedo, tão cedo.
Olhe aqui dentro
Dos meus Olhos:
Pedem para ficar.
Toque mais alguma coisa,
Se acomode e fique,
E me deixe mais um beijo.
Me abrace forte e pronto.
Pode ir...
Mas volte,
E volte,
E volte...
sábado, 21 de julho de 2012
A rosa e o vento (musicada)
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Ligado
Abri meus olhos castanhos, depois de um piscar, poderia ser
apenas um piscar, mas eu abri os olhos, eu vi o mundo, eu vi os meninos jogando
bola na rua sem calçado, vi a gente andando, vi gente pisando forte, vi gente
andando lentamente e foi então que eu escutei, era o compasso, e o ritmo dos
passos, o vento que assobiavam nos ouvidos, as arvores que balançavam, o
trabalhador de martelava, a carro que corria, a gente a conversar os telefones
a tocar, a moça arrastando a mesa pra fora, a birra da criança que queria o
brinquedo e o mundo estava barulhento e a vida continuava a mesma e o barulho
era constante, era uma musica sem fim,
que seguia de um piscar de olhos até o deitar e o fechar dos mesmo...
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Culpa
Meu desejo único e secreto,
quem sabe ao certo,
eu escondo de mim mesmo.
Meu desejo mais obscuro.
Alguém me disse
que não era bom,
E eu não entendi,
Por ser uma criança,
Alguém me disse
e eu não Acreditei,
Chorei até...
Que desgosto
Agora eu tenho que gostar só do que se deve gostar?
Vamos lá mundo,
Vamos lá pessoas
Pare de reprimir
Somos feitos pra viver,
Somos todos diferentes
e ninguém é culpado de ser o que é.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Tinham pessoas e elas estavam de pé, algumas sentadas e
outras apenas jogadas, embriagadas, sorriam e sorriam, exuberantes...
Conversávamos pomposamente, abundante... “Porque você sabe
que não é bonita, você só tem carisma” E ecoou e ecoou e ecoou, em toda a sala,
em todo o universo, dentro da minha cabeça como uma bola de pinboll batendo de um lado pro outro, e
outras gargalhadas cobriram toda a história, a dança não parou, a conversa continuou
o seu curso, eram apenas palavras e eu ainda não sabia porque as palavras
atingiam tanto as pessoas, eu estava lutando contra...o tempo? Mas é ele que
segue seu percurso sem quase nenhuma interrupção, e eu me perdi outra vez no
meio de mais um devaneio, até que outra gargalhada soou alto e me trouxe a sala
repleta de elementos, verbais musicais e físicos...
quinta-feira, 21 de junho de 2012
A menininha e o Pão.
Estávamos todos no jardim da escola, apesar da felicidade extrema das pessoas, era só mas um dia comum. Nos olhávamos e conversamos sobre um assunto qualquer, talvez sobre a prova de matemática.
Sobre algum impulso, a menina dos cabelos quase negros, arrancara um pedaço vivo de seu braço num esbarro na parede externa do ginásio, e por mais que ninguém se importasse, eu olhava com piedade a menina e chorava por sua perda carnal.
- Filha... Filha, acorda que já são seis e quinze.
-Ta bom! Já acordei...
Estava sobre efeito nostálgico, após o sonho confuso que tive e demorei alguns minutos para voltar ao mundo que me aguardava lá fora.
Antes de sentar-me a mesa, minha mãe pediu para que eu fosse comprar pães. Segui o caminho de sempre, mas encontrei uma padaria nova que nunca tinha visto antes, cheia de pães e doces com os nomes mais bizarros. Mas nada me surpreendia mais do que a cara rabugenta do homem que se encontrava no balcão.
-Senhor, poderia me ver quatro pães, por favor?
Eu disse da forma mais educada que pude.
-Aqui só se compra um pão por vez, menininha – Foi o que ele respondeu no seu tom grave e agressivo, com aqueles olhos avermelhados, penetrantes nos meus.
Eu continha as palavras dentro da minha boca, que por sua vez amargavam como fel... Ninguém me chama de menininha!
Fiz o mesmo caminho de volta, pensando em qualquer coisa.
Cheguei em casa e minha mãe já tinha saído. Sentei na cadeira e coloquei o pão sobre a mesa, olhei fixamente para a mesma, não queria pensar em nada, nem sobre o que fazia bem e nem sobre o que era ruim. A vontade de comer o pão já tinha cessado.
-” Bon jour”, menininha!
Será que estou ficando louca? De onde tinha ressoado aquele sotaque francês?! Deve ser coisa da minha fértil imaginação!
- ei, ei... Será que poderia tirar-me desse saco, está quente aqui dentro!
Dizia novamente a voz, dessa vez num tom mais imponente.
Continuei calada, por causa da indignação e abri o saco desesperadamente, para ver com meus próprios olhos aquilo.
O pão colocou-se de pé em cima de duas varinhas que pareciam pernas.
-Olá menininha, sou Ramón Luc Piccard, e você como se chama?
- Kira...
Nesse momento já tinha me conformado e ignorado o fato de que estavas a falar com um pão.
-Minha queridinha... Eu já cruzei os sete mares, já andei todos os lugares e frequentei os melhores cabarés, mas nunca vi os olhos de uma menininha serem tão intensos e tão negros como os seus, parecem duas belas jabuticabas prontas para serem devoradas.
- Você? Cruzou os sete mares? Cabarés? Muitos lugares? Mas você é um pão de sal!
- Um pão francês, minha cara! Um pão francês... Aliás, um pão pirata francês!
Ele parecia bravo, quando me corrigiu.
- Você não parece um pirata. – Mas eu não ligava porque ele era um pão.
- E você... Não parece uma menininha! – Retrucou ele.
Foi aí que percebi a tantas vezes que tinha me chamado de menininha... Ai, como eu odeio!
-É porque eu não sou uma menininha! E não me chame mais assim!
- Me desculpe, minha cara, não queria desconfortar-lhe de forma alguma.
- Tudo bem...
- Vou lhe chamar de Malandrops. – Ele disse num tom de piada interna.
-Malandrops?!
-Sim, você tem cara de Malandrops.
-Tá... – Eu estava sempre conformada, sempre confortável.
- Seu rosto não é seu, deve ser de alguma deusa que perdeu e caiu sobre sua face num encaixe perfeito, são traços muito finos para serem de uma mera mortal, você deve ser alguém muito especial.
Ele estava me deixando toda constrangida e não podia fazer nada além de me calar.
-O que me incomoda é esse seu silêncio. Deusas da beleza gostam de falar sobre o quão são perfeitas.
Eu não era nada daquilo, mas era tão doce que tinha medo de dizer alguma coisa e estragar tudo.
- Queria poder beijar esses seus doces Lábios, dona Malandrops. – O olhar dele estava tão fixos nos meus lábios agora, que parecia que os atraía com a força da mente até a sua boca. Fechei os olhos para não imaginar mais nada e quando abri, meus lábios se encontravam nos deles e parecia que tudo girava, minha cabeça latejava como nunca, senti meu corpo diminuir e diminuir, olhei ara os meus braços e eles agora eram apenas duas varinhas como as do Sr. Ramón, olhei para ele e percebi que nossos olhares se alinharam. Eu estava do mesmo tamanho que ele! Ele me olhava e sorria, dizendo:
- Você é tão doce quanto eu pensei que fosse.
Gritei tão alto, que os anjos podiam me escutar lá do céu.
-Calma, calma, minha querida Malandrops... Agora você pode sentir o que eu sinto. Vou ser o seu pão francês para sempre e você será “minha querida” pão doce!
- Mas... Mas, eu não quero ser “uma” pão doce!
-Oh, não chore minha doce Malandrops. Eu sei que não sou lá um grande pão, mas posso te fazer o pão mais feliz dos sete mares.
Ele me derretia com suas palavras e isso me irritava.
- A vida de um pão não é muito longa e apesar de todo esse açúcar que me cobre, é superficial. Quando eu era uma menina, estava dentro de mim.
Poupei minhas palavras, porque a cada movimento que fazia, o açúcar se derretia e eu ia perdendo o doce e então eu seria apenas “uma” pão.
-Oh, Sr. Ramón, quero ser uma menininha. Não posso continuar como pão! Como vou poder ir à escola? Andar de bicicleta? Correr pelos campos verdes?
-Esqueça tudo isso e posso te mostrar como ser um pão, pode ser fantástico! Te juro que será mais feliz que qualquer outro ser que se encontra na face da terra!
-Não posso! Tenho que descer da mesa e me sentir grande de novo, preciso terminar minha lição de casa.
Ele me irritava cada vez mais.
-Mas isso é impossível, você é “uma” pão doce agora e não existe nada que te torne uma menininha de novo... Exceto por uma coisa...
-O quê? Me diga, por favor. – Eu suplicava.
- A morte! A morte de um pão sempre faz o amor retornar como verdade.
-Não pode ser isso! – Meus olhos estavam embaçados. Consegui enxergar a faca em cima da mesa, no impulso que tive, agarrei-a e finquei no pão com gosto, como se estivesse abrindo um pão para passar manteiga e aquele ato me fez sentir cada vez mais menina, mesmo que eu estivesse sento sucumbida por uma terrível dor, meus olhos estavam cheios de lágrimas e senti meu corpo crescer. Corri até o banheiro e vi meu rosto distorcido no espelho, sentia meu braço formigar, olhei e logo vi o corte enorme que acabara de fazer, jorrando cada vez mais sangue.
-Mããeee!
Ela acabara de abrir a porta
- Que foi filha?!
-Estou eu a morrer...
Sobre algum impulso, a menina dos cabelos quase negros, arrancara um pedaço vivo de seu braço num esbarro na parede externa do ginásio, e por mais que ninguém se importasse, eu olhava com piedade a menina e chorava por sua perda carnal.
- Filha... Filha, acorda que já são seis e quinze.
-Ta bom! Já acordei...
Estava sobre efeito nostálgico, após o sonho confuso que tive e demorei alguns minutos para voltar ao mundo que me aguardava lá fora.
Antes de sentar-me a mesa, minha mãe pediu para que eu fosse comprar pães. Segui o caminho de sempre, mas encontrei uma padaria nova que nunca tinha visto antes, cheia de pães e doces com os nomes mais bizarros. Mas nada me surpreendia mais do que a cara rabugenta do homem que se encontrava no balcão.
-Senhor, poderia me ver quatro pães, por favor?
Eu disse da forma mais educada que pude.
-Aqui só se compra um pão por vez, menininha – Foi o que ele respondeu no seu tom grave e agressivo, com aqueles olhos avermelhados, penetrantes nos meus.
Eu continha as palavras dentro da minha boca, que por sua vez amargavam como fel... Ninguém me chama de menininha!
Fiz o mesmo caminho de volta, pensando em qualquer coisa.
Cheguei em casa e minha mãe já tinha saído. Sentei na cadeira e coloquei o pão sobre a mesa, olhei fixamente para a mesma, não queria pensar em nada, nem sobre o que fazia bem e nem sobre o que era ruim. A vontade de comer o pão já tinha cessado.
-” Bon jour”, menininha!
Será que estou ficando louca? De onde tinha ressoado aquele sotaque francês?! Deve ser coisa da minha fértil imaginação!
- ei, ei... Será que poderia tirar-me desse saco, está quente aqui dentro!
Dizia novamente a voz, dessa vez num tom mais imponente.
Continuei calada, por causa da indignação e abri o saco desesperadamente, para ver com meus próprios olhos aquilo.
O pão colocou-se de pé em cima de duas varinhas que pareciam pernas.
-Olá menininha, sou Ramón Luc Piccard, e você como se chama?
- Kira...
Nesse momento já tinha me conformado e ignorado o fato de que estavas a falar com um pão.
-Minha queridinha... Eu já cruzei os sete mares, já andei todos os lugares e frequentei os melhores cabarés, mas nunca vi os olhos de uma menininha serem tão intensos e tão negros como os seus, parecem duas belas jabuticabas prontas para serem devoradas.
- Você? Cruzou os sete mares? Cabarés? Muitos lugares? Mas você é um pão de sal!
- Um pão francês, minha cara! Um pão francês... Aliás, um pão pirata francês!
Ele parecia bravo, quando me corrigiu.
- Você não parece um pirata. – Mas eu não ligava porque ele era um pão.
- E você... Não parece uma menininha! – Retrucou ele.
Foi aí que percebi a tantas vezes que tinha me chamado de menininha... Ai, como eu odeio!
-É porque eu não sou uma menininha! E não me chame mais assim!
- Me desculpe, minha cara, não queria desconfortar-lhe de forma alguma.
- Tudo bem...
- Vou lhe chamar de Malandrops. – Ele disse num tom de piada interna.
-Malandrops?!
-Sim, você tem cara de Malandrops.
-Tá... – Eu estava sempre conformada, sempre confortável.
- Seu rosto não é seu, deve ser de alguma deusa que perdeu e caiu sobre sua face num encaixe perfeito, são traços muito finos para serem de uma mera mortal, você deve ser alguém muito especial.
Ele estava me deixando toda constrangida e não podia fazer nada além de me calar.
-O que me incomoda é esse seu silêncio. Deusas da beleza gostam de falar sobre o quão são perfeitas.
Eu não era nada daquilo, mas era tão doce que tinha medo de dizer alguma coisa e estragar tudo.
- Queria poder beijar esses seus doces Lábios, dona Malandrops. – O olhar dele estava tão fixos nos meus lábios agora, que parecia que os atraía com a força da mente até a sua boca. Fechei os olhos para não imaginar mais nada e quando abri, meus lábios se encontravam nos deles e parecia que tudo girava, minha cabeça latejava como nunca, senti meu corpo diminuir e diminuir, olhei ara os meus braços e eles agora eram apenas duas varinhas como as do Sr. Ramón, olhei para ele e percebi que nossos olhares se alinharam. Eu estava do mesmo tamanho que ele! Ele me olhava e sorria, dizendo:
- Você é tão doce quanto eu pensei que fosse.
Gritei tão alto, que os anjos podiam me escutar lá do céu.
-Calma, calma, minha querida Malandrops... Agora você pode sentir o que eu sinto. Vou ser o seu pão francês para sempre e você será “minha querida” pão doce!
- Mas... Mas, eu não quero ser “uma” pão doce!
-Oh, não chore minha doce Malandrops. Eu sei que não sou lá um grande pão, mas posso te fazer o pão mais feliz dos sete mares.
Ele me derretia com suas palavras e isso me irritava.
- A vida de um pão não é muito longa e apesar de todo esse açúcar que me cobre, é superficial. Quando eu era uma menina, estava dentro de mim.
Poupei minhas palavras, porque a cada movimento que fazia, o açúcar se derretia e eu ia perdendo o doce e então eu seria apenas “uma” pão.
-Oh, Sr. Ramón, quero ser uma menininha. Não posso continuar como pão! Como vou poder ir à escola? Andar de bicicleta? Correr pelos campos verdes?
-Esqueça tudo isso e posso te mostrar como ser um pão, pode ser fantástico! Te juro que será mais feliz que qualquer outro ser que se encontra na face da terra!
-Não posso! Tenho que descer da mesa e me sentir grande de novo, preciso terminar minha lição de casa.
Ele me irritava cada vez mais.
-Mas isso é impossível, você é “uma” pão doce agora e não existe nada que te torne uma menininha de novo... Exceto por uma coisa...
-O quê? Me diga, por favor. – Eu suplicava.
- A morte! A morte de um pão sempre faz o amor retornar como verdade.
-Não pode ser isso! – Meus olhos estavam embaçados. Consegui enxergar a faca em cima da mesa, no impulso que tive, agarrei-a e finquei no pão com gosto, como se estivesse abrindo um pão para passar manteiga e aquele ato me fez sentir cada vez mais menina, mesmo que eu estivesse sento sucumbida por uma terrível dor, meus olhos estavam cheios de lágrimas e senti meu corpo crescer. Corri até o banheiro e vi meu rosto distorcido no espelho, sentia meu braço formigar, olhei e logo vi o corte enorme que acabara de fazer, jorrando cada vez mais sangue.
-Mããeee!
Ela acabara de abrir a porta
- Que foi filha?!
-Estou eu a morrer...
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Esse é o meu Mundo...
(apresento-me)
Cheio de sonho,
Cheio de brilho,
Sorriso,
Amor,
Amantes,
Amados,
Sorrisos...
Distantes e tão perto,
Um gato:
Amarelo,
Sorria?
Sorria sim!
Sorria e sim
Sorria Sorria:
Assim...
Tão grande...
Tão louco,
(suspiro longo)
Tão...
Mas às vezes revolto-me
Volto...
Envolvo-me,
Casulo escuro,
Bobo, sem graça,
Choro e choro...
Mas quase borboleta,
(sorria, sorria)
Perfeita?!
Oh, Não!
Engano-me:
O gato era negro,
Olhos não azuis,
Eram verdes,
Verdes, verdes...
E Sorria...
E ia...
E ia...
Embora ia...
Voltara...
Voltara?!
(confidencia)
Não sei.
Fugi! E como pude?
Sem essa...
Borboletas não são!
Mas...mas não são o que?
Perfeitas!
Não são perfeitas...
Mas são únicas.
São ?
São...
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Um anjo.
Certezas? De algumas eu tenho certeza...
Dos seus olhos encantadores e da permanencia do mesmo...
Do compasso do coração continuar no mesmo ritmo...
Das palavras doces que lhe falei...
Do meu amor por você que cresce e cresce...
Das asas que escondes de mim...
De que és um anjo, doce e sagaz...
Do pedaço que te concedi de mim mesmo...
Do bem estar que me provoca...
Mas e as asas? onde escondestes?
E porque tão longe ficastes?
E porque tanto me queres?
E porque me amas? Porque?
Porque tão irresistível és?
Porque tão amável se tornastes?
Tão querido... Porque?
Tão puro é, tão puro é,
Algo que sinto neste coração,
Que pulsa com tamanha vontade
e unica razão...
Por amor, por amor,
E uma inquietação resultante,
Que zelo com cautela e apreço
por ti e pelo seu coração.
Dos seus olhos encantadores e da permanencia do mesmo...
Do compasso do coração continuar no mesmo ritmo...
Das palavras doces que lhe falei...
Do meu amor por você que cresce e cresce...
Das asas que escondes de mim...
De que és um anjo, doce e sagaz...
Do pedaço que te concedi de mim mesmo...
Do bem estar que me provoca...
Mas e as asas? onde escondestes?
E porque tão longe ficastes?
E porque tanto me queres?
E porque me amas? Porque?
Porque tão irresistível és?
Porque tão amável se tornastes?
Tão querido... Porque?
Tão puro é, tão puro é,
Algo que sinto neste coração,
Que pulsa com tamanha vontade
e unica razão...
Por amor, por amor,
E uma inquietação resultante,
Que zelo com cautela e apreço
por ti e pelo seu coração.
Conversas
Tive medo, me virei e dormi
Conversei, mas não compreendi
Nem tudo está ao meu alcance
E você me olha e sorri
“tudo faz parte de um futuro distante”
E eu já posso sentir
Erros tão fáceis de cometer
Quero, mas não posso me intrometer
Eu me preocupo, não posso entender
Você é livre e muitas coisas quer fazer
Asas cortadas
São vidas marcadas
Você já sabe caminhar
Se precisar, eu irei te ajudar.
Ana Beatriz (Milk).
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Virei cada pagina como se fosse a ultima,
Como se tivesse a procura da próxima pagina em branco.
Vi cada problema passar de novo diante dos meus olhos,
E como que num impulso de vida
(porque a vida sempre nos impulsiona para frente,
somos nós que decidimos sentar na merda)
Posicionei minha velha lapiseira no papel e continuei
A escrever os meus sonhos que me pertenciam,
A solução pros meus problemas pequenos,
As viagens pendentes...
De repente meus olhos secaram,
minha mente não estava mais nublada,
e pequenos sorrisos surgiram...
Alumiava aquela folha branquela,
Agora já tinha virado piada,
Eram gargalhadas.
Boquiaberta.
Banguela, banguela...
Risadas, sem dente.
Sem ressentimento:
Até lhe peço desculpas, meu caro dente,
Pois pouco me importa se esta em seu lugar ou não.
Como se tivesse a procura da próxima pagina em branco.
Vi cada problema passar de novo diante dos meus olhos,
E como que num impulso de vida
(porque a vida sempre nos impulsiona para frente,
somos nós que decidimos sentar na merda)
Posicionei minha velha lapiseira no papel e continuei
A escrever os meus sonhos que me pertenciam,
A solução pros meus problemas pequenos,
As viagens pendentes...
De repente meus olhos secaram,
minha mente não estava mais nublada,
e pequenos sorrisos surgiram...
Alumiava aquela folha branquela,
Agora já tinha virado piada,
Eram gargalhadas.
Boquiaberta.
Banguela, banguela...
Risadas, sem dente.
Sem ressentimento:
Até lhe peço desculpas, meu caro dente,
Pois pouco me importa se esta em seu lugar ou não.
domingo, 6 de maio de 2012
A existência!
A existência de quê?A existência de Paulo, a
existência de Eduardo... Há existência? Quem
existe? Quem está certo disso? Quem? Quem?Me diz...Quem esta certo de que se
existe algo.Nós apenas acreditamos e aceitamos. Acreditamos nas bobagens. E
apenas existimos... E apenas, só apenas. É por causa desses livros bobos
Ou pela convivência. Mas se for apenas por existir... Porque,
me diz?
Porque você compra coisas das quais não gosta... Por quê?É por
existir, simplesmente por acreditar que existe. Se eu acredito? Bem... eu
acredito sim. Acredito em fadas e foi numa noite ruim onde eu vi tudo azul. Era
luz e eu acreditava. Existia sim, era ela. Era sim... Cintilavam... Eram idéias
vagas, mas era a mim que se referia. Era sobre a suposta existência de tudo! Não...
Não tudo, tudo! Mas tudo que já tivera vivido, tudo que tivera sentido. Talvez
até tudo que se imagina, poderia até incluir nesse contexto desorganizado. Mas
que contexto era esse? Ele existia? Pra quem?
(Mero gemido bobo) Era um tanto desnecessário. Mas era meu!Quem
me deu?! Ninguém... Ora esta! Ninguém precisa me dar as coisas... As coisas são
de quem as usam. Agente se apossa. Os sentimentos são nossos, não são? Então,
eu digo que este era o meu contexto, pois eu o criei e me aposso dele e
incorporo cada pedaço em branco que colori e essas palavras todas estão já a me
incomodar... Desculpe-me, minha senhora modéstia, mas este é o meu caminho e estou
a trilhar ele sozinha. Não preciso de você... Ou será que essa sou eu? Ou um
pedaço da minha pessoa? Que ficastes... Que não ficastes... Pois não se vá!Porque
a fatia de um bolo, não é um bolo é apenas a fatia de um bolo... Mas este mesmo
bolo sem uma fatia continua sendo um bolo... Mas isto não esta certo... Nem um
pouco. Então que fique comigo todas as partes. Serei assim completa, não apenas
um pedaço, do que se diz o universo, do que se diz o mundo, posso não ser tão
sagaz, e nem tão ingênua, ainda sim não gosto do meio termo, mas por estarmos
sempre em busca, estamos sempre a provar, estamos sempre a escolher, sempre
pelo meio, e pelas beradas, mas não preenchendo todo o espaço, não me cabe tudo
isso, na verdade não cabe a ninguém, mas não se tem a consciência sobre isso...
Este é o mundo...
Tão amargo que uma xícara de café sem açúcar, chega a ser
doce. Foi o que a Maria tinha a dizer sobre o mundo.
Mas e o José hein? Ah... O José ele não dizia nada. Era um
garoto calado, só olhou nos olhos e mencionou algo sobre confiança, sobre
flores ou jardins.
Não me lembro muito bem. Lembro-me de um dia sentar-me e por
algum motivo, pensar sobre como se andava depois e não saber mais como se anda porque
é tão complicado pensar naquele mecanismo todo, só quando parei e comecei a
pensar sobre o vento foi que aprendi a andar novamente.
Mas quem caminha, caminha para o que? Para a morte? Ou só o
faz por existir mesmo?
Será que tudo não se passa de um simples existir??!
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Soneto
E estar por aqui;
Plantando semente
Dentro de mim.
Das flores o mel,
Dos queridos, os braços
Os lençóis cor de céu
E os constantes amassos.
E qual é a cor
Que flui como um rio
Constante sem fim?
Se for de amor
Talvez seja Anil
Ou seja Carmim.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Essa é a resposta do seu amor depressivo, é a resposta do seu egoismo, é o gosto amargo por se sentir tão inteligente, é apenas o que consegue por se deprimir tanto. Não há nada de mais em levar assim, por algo que apodrece cada fez mais aí dentro.
Você que sempre disse não ao que não fazia parte de você, agora tem aderido as regras de um sistema qualquer e banal.
Eu nunca vou deixar que isso aconteça comigo, não preciso de nada , além do meu amor e dos meus vícios. Só eu e meus vícios como companhia quase agradável no ponto de vista notável de todos as pessoas (porque são todas elas) que se matam por suas drogas infalíveis e libertadoras, ninguém está salvo da hipocrisia do Estado e nem da loucura dos dias que se seguem sem sair do lugar como uma fita que é rebobinada a cada anoitecer para ser reativada mais uma vez no nascer do Sol. Somos todos loucos e nenhum analista pode nos salvar. Somos auto-destruidores da nossas próprias vidas e do mundo!
Sobre mim? É tudo mentira, porque somos sempre influenciados por qualquer coisa, nada importante, não sou eu que vou escapar do sistema.
Todos os Heróis estão mortos, e não tem mais nenhum a vista, o mundo hoje não passa de lixo descartável deixado por toda parte, não se escuta mais musica boa e o maior problema é que estamos todos em silencio, e não sei dizer se é medo ou comodismo.
Você que sempre disse não ao que não fazia parte de você, agora tem aderido as regras de um sistema qualquer e banal.
Eu nunca vou deixar que isso aconteça comigo, não preciso de nada , além do meu amor e dos meus vícios. Só eu e meus vícios como companhia quase agradável no ponto de vista notável de todos as pessoas (porque são todas elas) que se matam por suas drogas infalíveis e libertadoras, ninguém está salvo da hipocrisia do Estado e nem da loucura dos dias que se seguem sem sair do lugar como uma fita que é rebobinada a cada anoitecer para ser reativada mais uma vez no nascer do Sol. Somos todos loucos e nenhum analista pode nos salvar. Somos auto-destruidores da nossas próprias vidas e do mundo!
Sobre mim? É tudo mentira, porque somos sempre influenciados por qualquer coisa, nada importante, não sou eu que vou escapar do sistema.
Todos os Heróis estão mortos, e não tem mais nenhum a vista, o mundo hoje não passa de lixo descartável deixado por toda parte, não se escuta mais musica boa e o maior problema é que estamos todos em silencio, e não sei dizer se é medo ou comodismo.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Eu tenho amor pelas pessoas,
eu sei o que é a falta do bom senso,
e vejo estampado sempre nas pessoas,
Eu sei descrever o que eu fui ontem,
sei fazer alguém feliz,
Sei quando acerto,
Sei quando erro...
Mas tenho tudo pra aprender
Aceitar e o que não tem volta,
E o que faz mal pra mim e pras pessoas...
Aprender que sou!
E simplesmente vou
Com o tempo, com o vento,
Voando, crescendo,
sorrindo, chorando,
Simplesmente seguindo em frente,
Independente do que tem no caminho.
É o que sempre se sabe sobre a vida,
O que falta é confeccionar
sempre colorindo
de amarelo vermelho e azul
e esquecer o cinza escuro
que deixa os dias tão sem cor....
eu sei o que é a falta do bom senso,
e vejo estampado sempre nas pessoas,
Eu sei descrever o que eu fui ontem,
sei fazer alguém feliz,
Sei quando acerto,
Sei quando erro...
Mas tenho tudo pra aprender
Aceitar e o que não tem volta,
E o que faz mal pra mim e pras pessoas...
Aprender que sou!
E simplesmente vou
Com o tempo, com o vento,
Voando, crescendo,
sorrindo, chorando,
Simplesmente seguindo em frente,
Independente do que tem no caminho.
É o que sempre se sabe sobre a vida,
O que falta é confeccionar
sempre colorindo
de amarelo vermelho e azul
e esquecer o cinza escuro
que deixa os dias tão sem cor....
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