segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Perdidos...

Como um coração doentio,
vivo em companhias
Passadas,
Adentro tão profundo,
Em almas...
Vivo na intensidade,
não me canso de amar,
Não me canso de doar,
Sem limites,
Sem pensar.

Que o tempo passe...
Mas os olhos fecham,
e eu vejo os olhos de todos,
que brilham intensos,
que desviam,
que fixam,
que escorrem...
E sempre cantam uma canção.

As rosas murcham,
Mas seu cheiro permanece...
perfume dócil,
entorpece um pequeno
pedaço de ar
e trás de volta a imagem
das lindas pétalas...
Sedosas!

Espelhos quebram,
Vidros se estilhaçam
Em mil pedaços...
Por mais que colados,
nunca serão o mesmo,
serão, apenas partes...
Cortantes!

Pessoas se perdem,
mas cheiram como rosas
e se estilhaçam como vidro...
Cortantes e sedosas.
Partes de memórias,
E umas imagens coladas.

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