sexta-feira, 25 de maio de 2012

Virei cada pagina como se fosse a ultima,
Como se tivesse a procura da próxima pagina em branco.
Vi cada problema passar de novo diante dos meus olhos,
E como que num impulso de vida
(porque a vida sempre nos impulsiona para frente,
somos nós que decidimos sentar na merda)
Posicionei minha velha lapiseira no papel e continuei
A escrever os meus sonhos que me pertenciam,
A solução pros meus problemas pequenos,
As viagens pendentes...
De repente meus olhos secaram,
minha mente não estava mais nublada,
e pequenos sorrisos surgiram...
Alumiava aquela folha branquela,
Agora já tinha virado piada,
Eram gargalhadas.
Boquiaberta.
Banguela, banguela...
Risadas, sem dente.
Sem ressentimento:
 Até lhe peço desculpas, meu caro dente,
Pois pouco me importa se esta em seu lugar ou não.

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