sábado, 16 de novembro de 2013

Aparte e meio viva.

Morta, infinitamente viva. Martirizada? Não. Sou apenas uma parte de mim mesma, viva. Sou totalitária sobre morte súbita. Sou apenas parte do que está vivo, e parte de mim está morta. Ligeiramente investigativa a procura de algum mar não morto, no qual posso encaixar-me em qualquer corrente e desaguar-me em qualquer maré, e talvez achar outrem, e talvez, brindar em pleno desconhecimento de qualquer felicidade aparente, mas com motivos suficientes, pra entender o está para acontecer sem mudar a rota, sem alterar o fluxo, só vadear boemicamente dentre as entranhas desse estranho mar de palavras azul-celeste, penduradas como cordéis, só que essas - num fio de prata.

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